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  • Foto do escritorFabio Ritter

A pressão de uma camiseta

Vestir a camisa 1 de qualquer time já não é uma tarefa fácil para ninguém. A responsabilidade de ser goleiro é grande. Requer, além de técnica, muito equilíbrio emocional de qualquer indivíduo.

Quando falamos de grandes times, essa responsabilidade é ainda maior. Ontem, na primeira rodada da Copa São Paulo de Juniores tivemos uma mostra dessa dificuldade.

O goleiro do Corinthians, Caique França, falhou nos dois gols sofridos no empate em 2 a 2 diante do XV de Piracicaba.

No primeiro gol, Caique faz uma arrojada saída de soco no meio do atacante e do zagueiro. A defesa foi boa, porém incompleta. Seu soco acabou saindo fraco, para cima e para frente do gol. A bola então achou um adversário que com um leve toque de cabeça abriu o marcador. Apesar de arrojada e difícil a defesa, Caique ou deveria ter agarrado firme, ou socado um pouco mais para o lado e forte.

No segundo gol, mais uma falha. O goleiro exita na hora de sair do gol. Repare que ele se desloca para fazer a defesa, trava e aí então salta para tentar fazer a saída. Essa exitação o faz perder o tempo da bola e chegar atrasado, perdendo a disputa para o atacante e sofrendo o gol.

Exitações, nervosimo e dificuldade normais para essa idade. O equilíbrio emocional é algo que se atinge com o tempo e a experiência. Caique ainda é novo e certamente com potencial para dar a volta por cima. Afinal, só se molha quem tá na chuva.


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