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O viés da ponte desnecessária

  • Foto do escritor: Fabio Ritter
    Fabio Ritter
  • 6 de jun. de 2010
  • 1 min de leitura

O blogoleiro do Guarda-metas.com é testemunha de o quanto eu prego a simplicidade em uma defesa. Para isso, a técnica do posicionamento aliada à simplicidade é vital. Critiquei aqui o goleiro Felipe, do Corinthians, por tentar parecer ser mais difícil defesas fáceis.

A bola da vez é o goleiro Bruno, do Flamengo, que, na derrota de 2 a 1 diante do Goiás ontem pelo Brasileirão, foi vítima de uma ponte desnecessária que resultou no segundo gol da equipe esmeraldina. Repare no vídeo abaixo que o primeiro chute foi exatamente onde Bruno estava. No entanto, o goleiro resolveu fazer bonito e quis dar uma ponte e espalmar de mão trocada. Como a bola estava molhada, o taco espirrou e a bola acabou caindo exatamente onde o goleiro aterrissou. Ele ainda teve velocidade de reação necessária para dar mais um tapa na bola. No entanto, isso não foi suficiente e o atacante do Goiás mandou a bola para o fundo do gol.


Se Bruno fizesse o simples, qual seja um tapa para fora ou uma defesa em dois tempos, mas sem a necessidade do voô, do mergulho, ele teria evitado este gol. Que fique de lição para os goleiros que gostam de fazer uma defesa para a foto e que gostam de voar demasiadamente. A graça, nesse caso, pode sair muito caro.

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