Tem um certo costume nos clubes brasileiros que não consigo entender. Ao invés de se buscar uma solução caseira ou nacional para os problemas encontrados com o posto da camisa 1, os clubes sempre apelam para os gringos latino-americanos.
Quem aqui não lembra de Henao e Tapia, no Santos, Tavarelli, do Grêmio, Johnny Herrera, no Corinhtians, Goycochea, no Inter, e mais recentemente, Carini, no Galo, e Abbondanzieri, no Inter.
Todos eles poderiam nem ter vindo para o Brasil caso os clubes resolvessem apostar no produto nacional ou mesmo em um jovem das categorias de base. A bola da vez é o agora corintiano Aldo Bobadilla. O paraguaio chega ao Timão, creio eu, apenas por ter feito uma baita partida diante do São Paulo pela Libertadores. Mas, e o que mais?
Bom, a carreira de Bobadilla está recheada de clubes e uma passagem bem apagada pelo Boca Juniors, da Argentina. Depois de uma Libertadores pelo Independiente Medellin, da Colômbia, o goleiro chega ao Corinthians para substituir Felipe. No entanto, o fato é que o goleiro nunca se firmou em nenhum time do naipe do Timão. Foi contratado apenas por poucas boas atuações, uma passagem no Boca e uma crença de que a galinha do vizinho sempre põe mais e belos ovos.
Não entendo porque não apostar nos goleiro da base como Júlio César, constantemente elogiado pelos blogoleiros corinthianos no Guarda-Metas.com. Ou porque não apostar em outros nomes nacionais, como Eduardo Martini, da Ponte, por exemplo. Penso que essas investidas em gringos sempre são mais caras e no final o resultado sempre é abaixo do que se conquistaria com os produtos nacionais.
Comments