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  • Foto do escritorFabio Ritter

Pra que mais um gringo?


Tem um certo costume nos clubes brasileiros que não consigo entender. Ao invés de se buscar uma solução caseira ou nacional para os problemas encontrados com o posto da camisa 1, os clubes sempre apelam para os gringos latino-americanos.

Quem aqui não lembra de Henao e Tapia, no Santos, Tavarelli, do Grêmio, Johnny Herrera, no Corinhtians, Goycochea, no Inter, e mais recentemente, Carini, no Galo, e Abbondanzieri, no Inter.

Todos eles poderiam nem ter vindo para o Brasil caso os clubes resolvessem apostar no produto nacional ou mesmo em um jovem das categorias de base. A bola da vez é o agora corintiano Aldo Bobadilla. O paraguaio chega ao Timão, creio eu, apenas por ter feito uma baita partida diante do São Paulo pela Libertadores. Mas, e o que mais?

Bom, a carreira de Bobadilla está recheada de clubes e uma passagem bem apagada pelo Boca Juniors, da Argentina. Depois de uma Libertadores pelo Independiente Medellin, da Colômbia, o goleiro chega ao Corinthians para substituir Felipe. No entanto, o fato é que o goleiro nunca se firmou em nenhum time do naipe do Timão. Foi contratado apenas por poucas boas atuações, uma passagem no Boca e uma crença de que a galinha do vizinho sempre põe mais e belos ovos.

Não entendo porque não apostar nos goleiro da base como Júlio César, constantemente elogiado pelos blogoleiros corinthianos no Guarda-Metas.com. Ou porque não apostar em outros nomes nacionais, como Eduardo Martini, da Ponte, por exemplo. Penso que essas investidas em gringos sempre são mais caras e no final o resultado sempre é abaixo do que se conquistaria com os produtos nacionais.

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