Pela primeira vez desde que assumiu o posto de camisa 1 da seleção brasileira, Júlio César foi extremamente exigido em uma partida. Diante do desafio, o goleiro deu a resposta para todos aqueles que ainda tinham dúvidas sobre ser ele o nome certo para a posição.
Jogando no Morumbi, casa de Rogério Ceni, um dos nomes mais pedidos pela torcida, Júlio César só não fez chover. Parou a forte ofensiva uruguaia que durou a partida toda. Com defesas de extrema elasticidade, como a cabeçada salva no segundo tempo no pé da trave direita, à saídas arrojadas, como uma no primeiro tempo quase rasteira que o goleiro socou a bola, Júlio consolidou-se como o titular de Dunga.
Apenas com algumas ressalvas no primeiro gol, que achei que ele poderia ter se colocado um pouco mais ao meio do gol, uma vez que o atacante não possuía mais ângulo. Desta forma, teria mais chance de chegar na bola. E também na reposição de bola, que acho que ele ainda precisa melhorar nas quebradas que acabam saindo muito altas.
De resto, uma atuação para entrar para a história. No primeiro tempo, o rebote que ele tirou com o pé, a defesa na cabeçada de Abreu no lado direito à meia altura, a ponte no lado direito alto que ele espalmou para a frente, a saída por baixo socando a bola para longe. No segundo tempo, a cabeçada de Abreu no pé da trave direita espalmada para o lado, várias saídas de gol pelo alto no meio de diversos jogadores e outras defesas firmes após cabeçadas.
Acho que agora ninguém vai gritar outro nome que não Júlio César.
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