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Foto do escritorFabio Ritter

Um erro que faz história

Difícil é saber se o goleiro Andrada ficaria tão conhecido se não tivesse sofrido o gol 1000 de Pelé. Com certeza, se ele tivesse defendido a cobrança outro goleiro sofreria o gol 1000 e entraria na história. Andrada seria esquecido. Hipocritamente ele poderia dizer, na ocasião, que entraria como o goleiro que parou o gol 1000 de Pelé. Mentira.

Há pouco menos de dois anos, Bruno impediu o gol 1000 de Romário. Assim, foi Magrão, do Sport Recife, que, também de pênalti, sofreu o gol 1000 do baixinho e também entrou para a história.

É verdade que nós goleiros nunca gostamos de sofrer gol, mas nessas duas ocasiões ambos os goleiros devem sentir-se um pouco orgulhosos do feito.

Neste último domingo, não tão importante como os gols 1000 acima, mas com uma relevância extraordinária na mídia nacional, Ronaldo marcou seu primeiro gol após 1 ano parado e seu primeiro gol por equipes nacionais depois de quase 15 anos. O goleiro? Sim, vão lembrar de Bruno, do Palmeiras, para sempre.

Ele disse no final do jogo que queria entrar como o goleiro que havia parado o gol de Ronaldo. Não Bruno. Max, do Itumbiara, nunca vai ser lembrado e tu sim. Ainda mais que no lance do gol, tu exitaste na saída e deu um passo a frente quando deveria ter dado o mesmo para trás, pois a bola foi no segundo poste.

Assim, o erro de Bruno permitiu Ronaldo marcar e também permitiu ao goleiro entrar para um capítulo histórico do futebol: mais uma gol de Ronaldo em mais uma volta de mais um longo período longe dos gramados.


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