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Foto do escritorFabio Ritter

A voz da experiência


Ser goleiro requer não somente atributos técnicos, mas também condições físicas e equilíbrio psicológico. Este último quesito, principalmente, é aprimorado com o passar do tempo e com as experiências vividas. Assim, não é difícil entender porque os goleiros chegam ao auge da carreira anos mais tarde que os jogadores de linha. A posição, afinal, não permite erros, e o atleta mais concentrado irá ter um melhor desempenho.

Uma das formas de catalizar este processo é a convivência com goleiros mais velhos, que já tiveram em sua carreira momentos que lhes passaram algum tipo de aprendizado. Dessa maneira, os goleiros mais novos absorvem um pouco destes momentos vividos pelos companheiros mais velhos e tentam usar deste conhecimento no momento da partida.

Um exemplo deste tipo de convivência está ocorrendo neste Campeonato Brasileiro na equipe do Santos. O atual goleiro titular, o promissor Felipe, tem apenas 21 anos, enquanto seu reserva, Sérgio, tem 39.

Em reportagem do site Globoesporte.com (http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Santos/0,,MUL1402039-9874,00-FELIPE+NAO+VE+PROBLEMAS+EM+DAR+A+SERGIO+CHANCE+DE+SE+DESPEDIR+DO+PEIXE+JOGA.html), ambos afirmam conviver de forma muito amigável. Além disso, segundo Felipe, Sérgio tem sido muito importante no desenvolvimento de sua carreira ao lhe passar conselhos e dicas. Talvez isso possa explicar um pouco da grande performance do goleiro na competição, sendo para mim o goleiro revelação deste campeonato.

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