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  • Foto do escritorFabio Ritter

Confiança e recuperação


Quando estamos bem em uma partida ou em uma temporada, muitas vezes podemos cair na tentação de nos levar pelo excesso de confiança. Fui vítima disso no último sábado, quando tentei antever um cruzamento de meu adversário, mas que não ocorreu. Ele acabou soltando a bomba a gol e eu não consegui parar.

O motivo desse erro certamente foi as jogadas aéreas anteriores nas quais estava saindo muito bem pelo alto. Fui vítima de acreditar que todas as bolas aéreas seriam minhas e tentei prever uma jogada ao invés de me preparar para ela acontecer.

O mesmo erro cometeu Bruno, do Palmeiras, na partida diante do Botafogo-SP, no último domingo. Em uma cobrança de falta quase no meio do campo o goleiro se posicionou na risca da pequena área, esperando um cruzamento por ali ou pela marca do pênalti. Também tentou prever o que de fato não aconteceu, apesar de dizer que não errou. O que realmente ocorreu foi um chute a gol, que acabou encobrindo o goleiro.

Mesmo que o chute a gol acabe surpreendendo o goleiro, temos de desenvolver a técnica de recuperação, o que Bruno não mostrou nessa jogada. Demorou para perceber o tempo da bola, e quando viu apenas jogou-se para trás. Faltou alguns passos a mais de costas, para então voar e tentar a defesa.

É claro que um erro deste é uma quebra na nossa confiança que até então estaria em alta. Não adianta se abater, pois na próxima bola a mesma jogada pode ocorrer. Deve-se então esquecer a jogada e começar do zero para que novos erros não ocorram. Se não, não se perderá apenas um gol cedido ao adversário, mas sim a partida toda.

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