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  • Foto do escritorFabio Ritter

Emoção x razão


Sempre ouvimos por aí que o goleiro deve ser um indivíduo equilibrado, demonstrar pouco suas emoções e manter-se tranquilo durante uma partida de futebol. Não deixa de ser verdade. No entanto, o outro lado da moeda também pode acompanhar a carreira de um goleiro viorioso.

Vide o caso do goleiro titularíssimo da seleção brasileira, Júlio César. Em reportagem publicada pelo portal Terra, o goleiro afirma que chorou na estréia dele pela seleção no Maracanã. Ao longo da entrevista, afirma ser uma pessoa emotiva. (http://esportes.terra.com.br/futebol/eliminatorias2010/interna/0,,OI3258750-EI10290,00.html)

Evidentemente que cada indivíduo tem um jeito de ser e um jeito de lidar com cada situação. Assim, dentro de campo e durante as competições não se deve negar a si próprio. Ou seja, aquele que é mais frio e tranquilo pode continuar dessa forma, assim como o mais emotivo. Apenas deve-se tomar cuidado para que os exageros não sejam cometidos.

Lembro aqui do Dida saindo caminhando após a conquista do Mundial Interclubes pelo Corinthians, em 2000. Pô, o cara ganhou o mundo e não vai explodir de alegria??? Por outro lado, o destempero também pode prejudicar a atuação do goleiro, no qual este pode ficar mais preocupado com outras coisas e esquecer da sua concentração. Danrlei, ex-Grêmio, é um caso típico. Excelente goleiro que as vezes se deixava levar pelo emocional extremamente quente.

Equilíbrio é a palavra de ordem, para que se alcance um misto de carsima, paixão e emoção, com concentração, tranquilidade e frieza. Cada situação específica do jogo vai exigir um desses componentes. Cabe ao goleiro diferenciado, saber encaixar-los no momento certo.

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