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  • Foto do escritorFabio Ritter

Escolas de goleiros são destaque na mídia



O jornal Correio Popular, de Campinas-SP, fez uma interessante matéria sobre os goleiros brasileiros e seu crescimento em nível internacional nos últimos anos. Destacou o momento de Júlio César, na Itália, além das figuras carimbadas de Rogério Ceni e Marcos.

Além disso, a repórter RenataRondini dedicou uma especial atenção às escolas de goleiros que vêm surgindo em nosso país. Faz menção especial à Escola de Goleiros de Americana, considerada a primeira do Brasil, além da Fábrica de Goleiros, de Curitiba e da Academia Fechando o Gol, de Zetti em São Paulo. Confira abaixo o trecho que fala sobre às escolas.

Americana abriga primeira escolinha especializada Projeto para arqueiros treina gratuitamente 120 alunos

A primeira escola de futebol especializada em goleiros do Brasil nasceu do sonho de um preparador. Vander Batistella, que na juventude quis jogar no gol, atua no treinamento de arqueiros há mais de 15 anos e inaugurou em Americana, em 2005, a Escola de Goleiros, que atende gratuitamente 120 alunos, de 7 a 18 anos.

O projeto social tem o apoio da Prefeitura Municipal e de empresas privadas. Por ele já passaram mais de 600 jovens atletas, como Weverton Cassoli e Priscila Biazotti. “No clube você nem sempre joga, então, na escola mantenho a forma e aperfeiçoo a técnica. Só tenho que agradecer à escola”, afirmou Weverton, que já ficou alojado mais de um ano no São Paulo e sonha com a carreira profissional.

Priscila arrasava nas quadras de futsal e agora quer ser tornar uma das melhores goleiras do futebol de campo. “A minha altura favorece o futebol e a escola tem me ajuda muito a melhorar a técnica. Além disso, sempre tem alguém de clube de olho no pessoal da escola”, revelou a garota de 18 anos. A Escola de Goleiros disponibiliza aulas em dois períodos, três vezes por semana, no minicampo do Centro Cívico de Americana. “A escola não faz distinção, nem de perfil, estatura, peso… Queremos acrescentar algo de positivo e será o tempo que vai dizer se o aluno será ou não um goleiro, a seleção é natural. O projeto não tem vínculo com os clubes, não empresariamos ninguém. Contudo, sempre nos procuram em busca de novos talentos”, contou Batistella.

Em Curitiba (PR) também há uma escola especializada, a Fábrica de Goleiros, inaugurada em 2007. Os treinamentos acontecem no espaço do Trieste Futebol Clube, time amador, e a mensalidade é de R$ 180 (quatro vezes por semana). Os 52 alunos são divididos em quatro níveis: iniciação, intermediário, pré-treinamento e público amador. “Senti a necessidade de ter mais tempo para trabalhar a habilidade do garoto no gol, o que muitas vezes não é possível nos clubes. Na Fábrica temos desde garotos que sonham em ser profissionais até o pessoal que quer aperfeiçoar para a pelada do fim de semana”, explicou Thiago Mehl, fundador da escola e preparador de goleiros do sub-15 do Atlético-PR. Os garotos que se destacam nas aulas são encaminhados para as categorias do Trieste.

E parece que quem ser um bom goleiro até mesmo no time do bairro não tem mais desculpas. O ex-jogador Zetti lançou no fim do ano passado a Fechando o Gol, em São Paulo. “O objetivo da escola não é formar grandes goleiros, mas damos infraestrutura e treinamento profissionais para o treino de goleiro”, disse o ex-goleiro do São Paulo.

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