Uma das grandes dúvidas de goleiros reservas em equipes grandes é saber se vale a pena esperar sentado no banco de reservas por uma oportunidade ou buscar a sorte em um time mediano. Diversos são os casos de goleiros que acabam virando móveis e utensílios dos clubes pouco atuando na equipe principal, como Bosco, reserva de Rogério Ceni há mais de anos.
Saber o momento certo de sair do clube ou apostar mais uma temporada por uma chance nem sempre é uma tarefa fácil. Os principais clubes do Brasil já estão com goleiros titulares a algum tempo, tornando difícil brechas para novos goleiros. A saída é jogar em equipes de médio porte para mostrar serviço e depois tentar retonar a equipes grandes.
Lauro, do Internacional, é um exemplo de um goleiro que desistiu da reserva do Cruzeiro, para jogar em equipes menores. Ano passado recebeu a chance no Inter.
Na semana passada, Andrey, também do Cruzeiro, resolveu apostar em um sucesso na Portuguesa ao nvés de tentar disputara a titularidade com Fábio.
Outro exemplo do sucesso em clubes medianos, é o do español Santiago Cañizares, que cansou de ser reserva no Real Madrid e fez história no Valencia. Nesta semana, inclusive, o goleiro foi eleito o melhor goleiro da história do clube. (http://www.soloporteros.com/web/vista/index.php?modulo=noticias&accion=reportaje&id=1614)
Acho que o grande segredo nesta decisão reside na avaliação do titular da posição. Se o goleiro reserva pensa que o titular não tem tanta bala na agulha assim, vale a pena investir mais algumas temporadas. Foi o caso de Rafael, no Fluminense, que substituiu Fernando Henrique. Já no caso de Andrey e Bosco, acho que a melhor saída realmente é tetnar a sorte em equipes medianas já que os titulares são ídolos incontestáveis.
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