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Foto do escritorFabio Ritter

Goleiro ou batedor de falta?


Desde o surgimento de Rogério Ceni para o futebol brasileiro, alguns outros goleiros se aventuraram a cobrar faltas e bater pênaltis. O que poucos conseguiram, no entanto, não foi apenas igualar o número de gols do craque são-paulino, mas também foi ter boas atuações debaixo dos postes.

Tiago surgiu como uma nova safra de batedores de falta e pênalti na Portuguesa. Destacou-se com isso e foi contratado nesta temporada pelo Vasco. Depois de algumas confusões com Edmundo e Morais para definir quem deveria cobrar as bolas paradas, Tiago também sofreu com uma sequüência de gols defensáveis.

No clássico de ontem, diante do Fluminense foi agachado em demasia para espalmar o chute cruzado de Thiago Neves. Acabou espalmando para o próprio gol. Deveria ter permanecido mais ereto para ter impulsão. No jogo contra o Bragantino, pela Copa do Brasil na semana passada, também falhou em alguns lances.

O que precisa ser entendido é que antes de um cobrador de faltas e pênaltis vem um bom e qualificado goleiro. Um goleiro necessita técnica, agilidade, força física e bom domínio de bola, entre outros fatores. Só depois de ser excelente no gol, como Rogério Ceni, é que se pode querer algo fora da área. Tiago ainda está longe disso.

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