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  • Foto do escritorFabio Ritter

Goleiros da História: A sorte mora ao lado

*por Fábio Fernandes


Nascido no dia 18 de dezembro de 1966 na cidade de Bologna na Itália, Gianluca Pagliuca foi um grande goleiro.

Começou no time de sua cidade, o Bologna FC em 1984 aos 17 anos, mas se profissionalizou em 1987 quando foi jogar no Sampdoria.

Na equipe de Gênova ficou até 94, quando foi transferido para a Internazionale.

Em Milão jogou por cinco temporadas e, em 1999 aos 33 anos de idade, voltou para sua cidade natal para jogar no primeiro clube de sua carreira, o Bologna. Lá ficou até os 40 anos com quase 250 partidas pela equipe bolognesa.

Ainda jogou uma temporada pelo Ascoli em 2006, clube no qual encerrou sua carreira.

Pela seleção italiana, Pagliuca sempre jogou com muita sorte. Participou de três Copas do Mundo, sendo que em 90 como reserva.

Em 1994, foi titular absoluto, chegando ao vice-campeonato mundial.

Nos EUA, ainda na fase de grupos, Pagliuca fez história no jogo contra a Noruega, sendo o primeiro goleiro a ser expulso em uma partida de Copa do Mundo.


Retornou a meta já nas quartas de final contra a Espanha, partida que a “Squadra Azurra” venceu por 2 a 1. Na semifinal a Itália passou pela Bulgária pelo mesmo placar chegando a mais uma final de Copa do Mundo.

Num jogo épico contra a seleção brasileira, Pagliuca fez sua parte garantindo o zero no placar. Do outro lado Taffarel também cumpriu muito bem sua missão determinando a igualdade sem gols no tempo normal e na prorrogação. Nas cobranças de pênaltis, o italiano defendeu uma assim como o brasileiro, mas Baggio decidiu o jogo mandando a última para fora. Brasil campeão.

Mas um lance mostrou a sorte deste goleiro de 1,90m de altura.

Num chute de fora da área do volante brasileiro Mauro Silva, Pagliuca não conseguiu encaixar e a bola escapou pelo lado do corpo se encaminhando para o gol. Caprichosamente ela tocou no poste direito do goleiro que aí pôde fazer a defesa com segurança. Antes de repor a bola em jogo, Pagliuca voltou até a baliza beijou os dedos e tocou na trave que o salvou, agradecendo o feito.

Em 98 o goleiro titular da seleção italiana era Angelo Peruzzi, mas uma lesão fez com que o até então reserva Gianluca Pagliuca assumisse a camisa 1 e jogasse mais uma copa como titular.


Sempre muito seguro, Pagliuca fez muito sucesso em todos os clubes que defendeu. Honrou a camisa de sua seleção sendo o sucessor de Walter Zenga, mas sua melhor fase talvez tenha sido na Sampdoria, onde conquistou três Copas da Itália, uma Super Copa e uma Copa da Uefa.

Em 1990 foi campeão da Série A, e um dos jogos deste campeonato, Pagliuca fechou o gol literalmente. Foi contra a Inter, em Milão, e a partida terminou 2 a 0 para a Samp com Gianluca defendendo até pênalti.

Sua destreza e colocação permitiram que ele jogasse até os 41 anos.

De 91 até 98, esteve por várias vezes entre os melhores goleiros do mundo de acordo com a Federação Internacional de Histórias e Estatísticas do Futebol (IFFHS).

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