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  • Foto do escritorFabio Ritter

Goleiros da História: Costureiro, designer, atacante… e goleiro.

No futebol para ser goleiro ou centroavante é preciso ter mais de 1,80m de altura, certo?

Errado!


Nascido em Acapulco no México em 15 de outubro de 1966, Jorge Francisco Campos Navarrete começou no Pumas do México em 88. Como era reserva, pediu ao treinador para ser escalado como atacante. E na primeira temporada foram 14 gols. No ano seguinte assumiu a titularidade debaixo das traves que durou até 95. Depois foi para o Atlante e em seguida Los Angeles Galaxy dos Estados Unidos e Chicago Fire. Jogou também no Cruz Azul do México, Atlante novamente, Tigres, Pumas outra vez e Puebla, clube onde encerrou a carreira.

Jorge também era artilheiro. Com 40 gols na carreira, é o quarto goleiro que mais marcou gols, ficando apenas um atrás de René Higuita.

O fato de ser artilheiro não era obra do acaso. Cobrava faltas, cobrava pênaltis, mas o que fazia dele um “goleador” diferente dos outros, era o fato de ter jogado de centroavante. Mas mesmo como goleiro, se aventurava ao ataque e dava assistências aos seus companheiros que resultariam em gols.

Apesar de seu jeito (aparentemente) atabalhoado, não era um goleiro desesperado. Fazia a defesa com segurança e tranquilidade.


Saia muito bem do gol, tanto no um contra um, como nas bolas alçadas na área.

Se posicionava muito bem. No gol e na linha. Talvez para compensar sua altura. 1,73m.

Sem dúvida era um jogador carismático e de muita versatilidade. Tinha uma elasticidade que surpreendia e superava sua estatura. Buscava as bolas que até mesmo os mais altos não alcançariam.

Pela seleção do México também foi ídolo (e continua sendo). Foram 129 jogos, três copas do mundo. 94 e 98 como titular e 2002 como reserva.

Conquistou a Copa das Confederações em 1999 e foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos no mesmo ano.

Em 1993, Jorge Campos apareceu em terceiro lugar no ranking da Federação Internacional de Histórias e Estatísticas do Futebol (IFFHS), atrás apenas de Peter Schmeichel e Sergio Goycochea.

Mas se Jorge se destacava por esses quesitos, um outro chamava ainda mais a atenção de todos.

Seus uniformes. Que além de extravagantes, espalhafatosos, coloridos, personalizados, com cortes diferentes, eram todos desenhados por ele.

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