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  • Foto do escritorFabio Ritter

Nossa nada mole vida

Quando escolhi ser goleiro, mal sabia eu o árduo caminho que me esperava para o resto de minha vida. Da mesma forma, todos nossos amigos goleiros também não deviam imaginar. Imaginar que em questão de segundos pode-se passar do maior herói para o maior vilão de uma história. Ontem, foi o dia de vilão do bom goleiro Júlio César, do Botafogo.

Anteriormente elogiado aqui mesmo neste blog, o goleiro do Fogão falhou ontem no gol que culminou com a eliminação de seu clube da Copa do Brasil aos 43 minutos do segundo tempo. Em chute de Cleiton Xavier, ele mesmo, de média distância o arqueiro precipitou-se no movimento de encaixada. Quando a bola chegou ele já estava deslocado para o lado direito caindo para encaixar a bola. Só que esta fez pequeno desvio à esquerda e acabou melando toda a história. Deveria ter esperado a bola chegar mais perto de seu corpo para aí sim mergulhar para a encaixada. Vi ao vivo e me senti como ele, desolado. É uma pena mesmo, mas isso não pode apagar o caminho que este grande goleiro tem pela frente. Falhas acontecem com todos, mesmo com os mais experientes. Ceni, no ano passado, falhou na final da Libertadores. Então não resta nada mais a não ser assumir o erro, como ele fez, e seguir em frente.

Na Libertadores, a noite não estava muito segura para dois goleiros. Fábio Costa e Silva, do Defensor, estavam passando pouca segurança à defesa e à torcida. Fábio, no final da partida quando o Santos precisava segurar o placar, soltou algumas bolas perigosas dando chance ao adversário. Atenção.

Já Silva, até tirou algumas bolas importantes. A cabeçada de Tuta no canto esquerdo rasteiro que ele espalmou com mão de canto para o lado, o chute cruzado de Carlos Edaurdo no canto esquerdo rasteiro que ele tirou primeiro com o pé e depois agarrou firme e por último o chute frontal de Ramón no fim do jogo que ele espalmou. No entanto, falhou no primeiro gol de falta de Tcheco. A bola veio fraca e de longe no seu canto direito. Silva demorou para chegar na bola. Daria até mesmo para encaixar. Mas mesmo na queda lateral, o goleiro foi lento e deixou a bola entrar. Até no segundo gol de Teco, um chute cara a cara, achei ele um pouco lento no fechamento de ângulo.

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